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UM ECONOMISTA NA ACADEMIA

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Apesar de não exercer a profissão de economista, foi uma grande satisfação assistir pela televisão a posse de Edmar Bacha na ABL e ver uma plateia de grandes economistas brasileiros presentes a esse evento. Foi no ano de 1992 que me formei em economia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, ou seja, quase vinte e cinco anos, porém há mais de 10 anos que cancelei meu registro profissional pois há quase vinte anos trabalho na área jurídica e até me formei em direito, mas não nego que tenho uma ponta de inveja daqueles que trabalham diretamente com a Economia. Mas o que faz alguém gosta de uma ciência que, com toda razão, foi denominada pelo filósofo escocês Thomas Carlyle (1795 a 1881) de “a ciência melancólica”? Poderíamos argumentar que Carlyle viveu no limiar da “ciência política”, quando ele nasceu, o celebre livro de Adam Smith (sim, a economia nasceu com um Adão), “Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações” ainda não tinha completad

A TERRA DO LÁ, LÁ, LÁ E A VIDA REAL

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Deixando de lado a discursão a respeito do roteiro e da qualidade dos protagonistas como cantores e dançarinos, a verdade é que, não obstante o tema repetitivo e as cenas na maior parte copiadas de outros filmes famosos, Lá Lá Lá Land é um filme encantador e merecedor dos prêmios conquistados e faz justiça às indicações ao Oscar. A história de amor entre a balconista Mia (Emma Stone), que sonha com o estrelato, e o pianista de jaz Sebastian (Ryan Gosling) e seu final decepcionante e ao mesmo tempo apropriado, nos leva a refletir que a vida é cheia de escolha e muitas vezes a realização de um sonho é ao mesmo tempo significa o abandono de outro. Isto porque a vida sempre envolve escolhas difíceis e tais escolhas provocam consequências e, infelizmente, até mesmo as escolhas corretas provocam perdas, como ficou claro no filme. Não escolhemos nascer nem em qual lugar, tampouco em que família e se cresceríamos ricos ou pobres; brancos, negros, amarelos ou mestiços; homens ou mu

CHEGUEI AOS 50, E AGORA?

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O tempo passa, e como passa! O problema é que chega um dia em que, quando acordamos, já estamos com cinquenta anos, e não adianta esquecer, pois sempre haverá alguém para nos “parabenizar por essa data tão querida”! Por certo, deveríamos ser gratos por alcançar uma marca que a maioria de nossos ancestrais não alcançaram, afinal, levou séculos até que a expectativa de vida ultrapassasse o patamar de meio século, mas a verdade é que essa conquista também produz consequências que muitas vezes se refletem em nossa vida profissional. É claro que ainda não somos “velhos”, não chegamos à tão propalada “melhor idade”, eufemismo do qual eu discordo efusivamente, afinal, cada idade tem suas vantagens e suas desvantagens e cada ano a mais de vida é uma conquista que merece ser festejada, porém devemos ser realistas e reconhecer que somos limitados e que nossas limitações se ampliam sempre que avançamos em idade. Uma das nossas maiores decepções ao “atravessar o Cabo da Boa Esperança cr

CUIDE-SE!

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Muitas pessoas dispensam especial carinho por seu automóvel, fazendo revisões periodicamente e ao menor sinal de que algo está errado fazem questão de procurar a concessionária ou o mecânico para descobrir o que há de errado. Outras passam horas em seus escritórios ou em suas lojas, sempre atentas para que nenhuma mercadoria seja entregue com atraso ou defeito ao cliente, para que os serviços sejam prestados com eficiência e para que tudo funcione perfeitamente. O que não dizer daqueles que são apaixonados por seus animais de estimação, tomando todos os cuidados com vacinas, limpezas, alimentação e tudo o mais necessário para o bem-estar de seus bichinhos queridos? Tais pessoas, porém, nem sempre têm o mesmo cuidado com a própria saúde, deixando muitas vezes de dar atenção aos sinais que o corpo apresenta de que alguma coisa vai mal. Na verdade, não deveria ser necessário o corpo reclamar para que alguma providência fosse tomada pois, se periodicamente fizéssemos exames básicos

EMPREGABILIDADE NO SERVIÇO PÚBICO: O QUE ESPERAR?

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Ao abrir recentemente uma conta no LinkedIn, parece que uma nova janela se abriu para que eu redescobrisse uma antiga paixão, a Economia, que se havia trancada em um porão escuro enquanto eu me envolvia cada vez mais fundo nas ciências jurídicas por conta de minha profissão. De certa forma, ainda que sem o rigor de um trabalho acadêmico ou a pretensão de uma resenha jornalística, postei recentemente um artigo cujo título era uma pergunta que propositalmente, deixei em aberto. No artigo mencionado, fiz um breve histórico sobre a implicação das inovações tecnológicas quanto às relações de trabalho descrevendo alguns ciclos de construção e destruição criativas. Quase ao mesmo tempo, traduzi dois artigos discorrendo sobre a questão tecnológica, o primeiro sob uma abordagem um pouco pessimista e o segundo mais otimista, ambos disponíveis no LinkedIn. Bem, partindo do geral para o particular, faço uma sinopse da minha própria experiência laboral para traçar rumos para q

A IMPORTÂNCIA DE CULTIVAR A GENEROSIDADE

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Acabei de ler uma postagem no LinkedIn que me chocou e me fez pensar que, apesar de toda informação sobre inteligência emocional, empatia, feedback , proatividade e tantas outras qualidades que permeiam uma boa gestão, ainda existem aqueles que ainda agem como se estivessem na 1ª Revolução Industrial. Na postagem mencionada, uma candidata a emprego foi entrevistada e até é elogiada pelo entrevistador, mas quando ela perguntou quando ou se será contratada o seu interlocutor respondeu que dependeria do orçamento e que não teria prazo para responder, um verdadeiro descaso para com quem busca uma nova oportunidade no mercado neste momento tão difícil da nossa economia. Infelizmente, bondade é uma qualidade bastante escassa nos dias de hoje e também era no passado, ocorre que não é raro um que ato impensado de descortesia pode ter um efeito bumerangue, voltando-se contra a própria pessoa ou empresa que desse modo age. Recordo-me de um servidor de um cartório que atendeu de mane

COMO LIDAR COM O ESTRESSE NO EXATO MOMENTO EM QUE ELE ACONTECE

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Por: Rebecca Knight   ( Publicado na Harvard Business Review ) Traduzido por Claudio Schueler Baroni Você ouve vários conselhos sobre como reduzir o estresse no trabalho, mas a maior parte deles é sobre o que fazer a longo prazo – pratique Yoga, alimente-se com uma dieta saudável, organize uma agenda ou durma melhor. - Porém, o que fazer quando você está sufocado pelo estresse do momento – em sua escrivaninha ou em uma reunião? Talvez você tenha ouvido más notícias por um cliente ou a você tenha sido atribuído um novo projeto. Como recuperar o controle? O que um especialista diz Oitenta por cento dos americanos estão estressados no trabalho de acordo com um estudo recente realizado pela Nielsen da Everest College. Baixa remuneração, carga de trabalho exagerada e frequentes viagens de trabalho são as principais fontes de tensão, seguidas de perto por colegas importunos. O que exacerba o problema é que as pessoas já entram no trabalho carregadas de stress, diz Maria G